quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Profilaxia de um Portugal à beira do colapso!!!


Portugal, o que se espera de ti?

Será passível, de se ter como futuro próximo, uma Nação que exorta os mais notáveis feitos na conquista daquilo a que hoje apelidamos de "Globalização", e que continuamente, submerge no marasmo e na incapacidade de se demarcar de politicas tipicas de regimes do terceiro mundo? A verdade é que o futuro esta a ser traçado nesse sentido.

Daqui a cinco décadas, estarão os alunos das disciplinas de história, a estudar a História de Portugal Contemporâneo, politico-institucional e económico-social, e os temas gerais, não vão fugir ao que a seguir se enuncia:
Aspectos da vida politica: usurpação de poderes confiados pelo sufrágio; manipulação do eleitorado que em grande número desconhece o acto eleitoral; núcleo duro dos partidos políticos faz-se eleger para a assembleia representativa, por circulos eleitorais diversos (nos quais nem sequer são conhecidos); permissão para concorrer simultaneamente a diferentes cargos de representação politica; ausência de verdade na condução das directivas politicas; escândalos sucessivos, decorrentes de gestão danosa e aproveitamento do status social adquirido; proliferação de politicas de inverdade; descrédito do povo na vida politica e consequente abstenção eleitoral; corrida às subvenções vitalicias, brilhantemente criadas por politicos e para politicos.
. Aspectos da vida institucional: nomeações duvidosas para diferentes cargos institucionais; proliferação de institutos e departamentos que ninguém percebe para que servem; envolvimento de dirigentes de diferentes instituições em escândalos sociais e em matérias de crime económico; desacreditação total da população na justiça, que teima em ser excessivamente burocrática, a par da desconfiança dos portugueses na forma como as leis se constituem demagógicas, permitindo interpretações sucessivas, gerando permanente impasse e demora na resolução das contendas
. Aspectos da vida económica e social: flutuações permanentes nos mercados internacionais; especulação dos mercados; endividamento do estado; incapacidade do estado no controlo da divida pública; investimentos sem visão estruturante; esmagamento da classe média fruto dos sucessivos aumentos de impostos directos e indirectos; aumento da pobreza e consequente exclusão social; descrédito nas instituições pilares do estado.

Com um cenário desta tipologia, importa apontar responsabilidades. O que é a responsabilidade politica inúmeras vezes evocada? Onde para a ética? Quem fala verdade? Será a politica apenas um mundo de retórica, que pouco ou nada contribui para a resolução dos problemas sociais? Quem acredita em altruismo e sentido de dever?

Com uma conjuntura tremendamente dificil, em que o descrédito é a nota dominante, quem poderá salvar esta nobre nação. É altura de devolver a democracia conquistada pelos militares. É altura de atribuir responsabilidades. Está na hora de incutir o espirito de dever. É tempo de olhar para dentro, é tempo de reformar efectivamente este estado que se diz de direito, mas que tende a navegar rumo ao colapso!!!

Até a natureza se revolta e repreende!